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terça-feira, 5 de maio de 2015

24/365: Tá ficando apertado



Entrei de férias ontem e, hoje, Lígia e eu viemos passar a noite em Salvador para pegarmos o vôo amanhã para Brasília.

Viagem é sempre um gasto considerável, mesmo quando a hospedagem é na casa da mãe. Neste caso específico, na volta, faremos uma escala de fim de semama aqui em Salvador, onde, ficaremos hospedadas na casa de um casal de amigos ou na casa da minha prima, minha "mãe outra", aqui na Bahia. E toma-lhe gastos, porque, tão certo "como dois e dois são cinco", vou querer matar a saudade e dar uns bordejos pela minha capital querida com minha pequena. Talvez levá-la para molhar os pezinhos nas águas do Porto da Barra, um café na Saraiva, uma passadinha na Cultura, uma ida ao Museu de Belas Artes e por aí vai.

Eu poderia evitar o gasto, mas essa viagem está programada desde fevereiro, com passagens compradas e tudo. Se, em vez de passar o fim de senana aqui eu foase direto para Paulo Afonso, no caso, teria de ser no sábado, por conta da incompatibilidade dos horários dos vôos, perderia mais dinheiro quando fosse trocar o bilhete do vôo para PA. Então, o jeito é me jogar e matar minha saudade (da cidade e dos amigos).

Aí vem outro problema: o dindim está no finalzinho. Conta quase zerada (quem mandou gastar com sapatos, brinquedos e outras coisas sem necessidade?). Tem mais: neste sábado, em Brasília, vou me reunir com uns amigos para comemorar 10 anos de amizade. Mais dinheiro para gastar com comida, bebida e gasolina no carro da irmã. E não, eu não posso (não quero) deixar de ir, porque o encontro só vai ser no dia 9, por conta da minha estada lá.

E agora? Quem poderá me defender? O Chapolim Colorado? Não! O cartão de crédito? De jeito maneira! Nem pensar! Tá repreendido em nome de Jesus! Vou ter que apelar para o que ainda resta na poupança, lembrando que ainda tenho uma mudança para fazer e uma geladeira para comprar.

Ai, gente, o cerco está se fechando neste mês. A vontade de jogar tudo pro alto e usar o cartão de crédito é enorme, porque eu não queria mexer na poupança. Isso vai dando uma deprê, porque eu vejo que não estou sendo capaz de segurar o bolso, ou são as coisas que estão ficando muito mais caras e meu salário não está mais dando conta?

Como disse, o certo seria nem viajar,  mas desistir significaria uma perda de quase 600 reais, além do quê, neste domingo, é dia das mães e, como é de praxe, é com a minha, que mora em Brasília, que eu quero estar. Quanto ao encontro com meus amigos, são 10 anos de amizade e alguns anos que não vejo muitos deles.

Que vontade de sair correndo, de arrancar os cabelos. É um desespero que vai batendo, uma sensação de impotência, de incapacidade, mas a certeza de que, pelo bem da minha filha, preciso seguir em frente com minha meta, que logo me trará resultados e me possibilitará reabastecer a poupança.

O que preciso para estes próximos treze dias é maanter a calma e me esforçar para ser o mais econômica possível, porém sem deixar de me divertir.

Como diria Martha Suplicy, "relaxa e goza".

Para o alto e avante! o/

OBS: não levem a mal possíveis erros de digitação e concordância. Digitei esse texto com sono e do celular
Pense num polegar com cãibra?

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