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sexta-feira, 22 de maio de 2015

41/365: Crédito ou débito, senhora?




Boa tarde pra você que está há mais de um mês sem usar o cartão de crédito e, apesar do aperto financeiro e das tentações diárias reino encantado do consumismo (ai, que vontade de comprar!), não está sofrendo crise de abstinência. Essa cara sou eu.

Contando com hoje, já são 41 dias sem usar o maior instrumento de alimentação do consumismo, para alguns terapia, para mim desespero no final do mês, sua majestade o cartão de crédito. Não está sendo fácil viver assim, como previu Kátia Cega (que espera até hoje pela morte do rei Roberto Carlos para finalmente receber as córneas do cantor em doação e poder enxergar a luz do sol - eu me lembro dele dizendo que doaria as córneas para ela, caso viesse a óbito. Confere, produção, ou eu sonhei com isso quando criança?).

Nesses mais-de-um-mês pronunciando apenas a palavra "débito" no ato de uma compra - que, aliás, te confere um certo poder e status de rica: "crédito ou débito, senhora?", pergunta a moça do caixa, e você, segura do seu saldo positivo em conta corrente, enche a boca e diz, : DÉBITO! Que delícia, viu? - eu comecei a dar mais valor ao meu suado dinheirinho. A gente passa a perceber o quão caras são as coisas, começa a comparar os preços numa loja aqui, noutra acolá, nos supermercados e até deixa de comprar certas coisas, porque se recusa a pagar tão alto por elas. Estou assim, gente! Quem me viu, quem me vê!

Ontem chegou a caixa com minha última compra na Farm e hoje eu vim trabalhar com um vestido da mesma marca que eu havia comprado e ainda não tinha usado. Agora que não há mais nada para chegar e que eu esgotei meu repertório de roupas novas, com certeza vou pensar em comprar mais, principalmente porque o site está em promoção. Só vejo as meninas aqui do trabalho comprando como se não houvesse amanhã e a minha vontade é de pegar um pouquinho da poupança e comprar uns vestidos também. Óbvio que é só vontade, coisa que dá e passa.

Nos últimos dias, estive em Salvador com minha filha e, de volta a Paulo Afonso, terminei de fazer minha mudança. Gastos, gastos e mais gastos e eu, que poderia "amenizar" momentaneamente o rombo na minha conta usando o cartão de crédito, mantive-me firme no meu propósito. Em Salvador, os gastos foram mínimos, menos do que o previsto. Para compensar, a mudança me rendeu uns bons reais batendo asas e voando da minha poupança. Eta poupança que está durando, viu? A boa notícia é que a próxima fatura virá reduzida a quase metade e em alguns meses, se Deus quiser, ficará zerada.

Vamo que vamo, que ainda tem muito chão pela frente.
Para o alto e avante! o/

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