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terça-feira, 12 de maio de 2015

30/365: um mês






Acabei pulando de 26 para 30, porque não tinha muito o que contar. Os dias 27, 28 e 29 sem cartão de crédito foram dias comuns, em casa, no friozinho, cuidando da cria, vendo TV e comemorando meu primeiro dia das mães ao lado da minha mãe, minhas irmãs e, claro, minha pequena. Sim, dei presente à minha mãe, mas já havia sido comprado há algum tempo. Uma vitrola, como ela me pediu, que eu comprei antes de criar esse blog, no cartão de crédito, sem parcelar. O valor veio na fatura de abril, mas eu já havia separado o dinheiro referente ao valor do toca-disco e ficou tudo certo.

E por falar em disco, ontem aconteceu algo de que não me arrependo, mas que pesou e muito minha consciência: comprei uns discos de vinil a R$ 5, cada, que eu vou ter que dispor da poupança para pagar, já que minha conta está praticamente zerada. Sabe aquela sensação de que foi uma ótima oportunidade mas que eu não deveria? Não estou arrependida, mas estou chateada por não ter resistido.Um desgosto, uma descrença em mim vai tomando conta e aquele sentimento de incapacidade, de que já falei em posts anteriores, vem à tona e eu me sinto péssima.

Apesar dos pesares, hoje completo 30 dias, um mês sem usar o cartão de crédito. Motivo para comemorar. Mesmo com as compras indevidas, estou seguindo com meu objetivo maior. Fácil? Nem um pouco, mas também não está doendo. Cada dia que sigo sem o "maledito" é como uma pequena vitória. Grande, na verdade, porque é muito difícil resistir às tentações do consumo, parceladas em suaves prestações. Vitória maior ainda seria seguir sem gastar dinheiro. Infelizmente ainda falta muito para eu chegar lá.

Minha consciência tem pesado a cada real gasto, mesmo quando o gasto não é banal. Nunca fiquei tão horrorizada com o preço das coisas como tenho ficado desde que abandonei o cartão de crédito, a exemplo de uma colher de silicone que comprei para dar comida à Lígia. Por mim nem teria comprado, mas minha mãe falou tanto, que a comum machuca a boquinha dela, que acabei comprando e continuo preferindo a outra. Paguei R$26 em um kit com duas. Achei caro. Depois foi um pacote de fralda descartável: R$57, com 40 fraldas; uma pastilha para garganta mais um analgésico, R$16, e mais algumas coisas que a gente acaba tendo que comprar no dia-a-dia e fazem o dinheiro desaparecer. Pelo visto, eu estou é ficando casquinha. Melhor assim, mas ainda preciso evitar certos gastos.

De qualquer maneira, mesmo não me sentindo tão orgulhosa, hoje é um dia para ser comemorado. Que venham mais e mais meses sem que eu tire o cartão de crédito da bolsa.

Para o alto e avante! o/


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