.

.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

25/365: viver custa caro



Mal cheguei a Brasília e já gastei fora do previsto. Lanchinho com as irmãs e chá de fralda do primo. Tá, também não é para deixar de viver, né? O dinheiro tá pouco, tive que apelar para a poupança, mas vamos deixar de ser casquinha. A ideia de largar mão do cartão de crédito é para, num futuro próximo, não precisar recorrer às reservas, já que não vou ter mais faturas para pagar. Paciência e calma que os ponteiros se ajustarão e o dinheiro não vai acabar, assim eu espero.

Vi no noticiário, que a crise está fazendo com que os brasileiros busquem mudar seus hábitos financeiros. Evitar as compras parceladas está no topo da mudança. Vi também que muitos estão recorrendo à caderneta de poupança, o que me consolou e aliviou um pouco o peso na consciência, pois não estou sozinha nessa luta.

Ainda assim, bate um desespero, um medo de, com todo esforço e mesmo conseguindo conter meus gastos, o dinheiro não dar. Tudo está muito caro e o sonho da casa própria e de viajar pelo mundo, que até meados do ano passado era possível, agora vem se tornando cada vez mais distante e não é só porque agora eu tenho um bebê, mas porque tudo aumentou: conta de luz, supermercado, plano de saúde, aluguel, taxas de juros, tudo, menos meu salário, que, há quase dez anos, não sabe nem o que é reposição inflacionária. E saber que há pessoas em situação pior, mas bem pior que a minha, me deixa mais descrente no país em que vivo.

Mas é vida que segue.
Para o alto e avante! o/


Nenhum comentário:

Postar um comentário