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segunda-feira, 27 de abril de 2015

15/365: um longo caminho a ser percorrido




Fora a época em que meu nome esteve no SPC/Serasa e eu tive meus cartões de crédito bloqueados, nunca fiquei tanto tempo sem usar um. Ontem foram quinze dias! Uma quinzena! Metade de um mês! Gente, acreditem, é muita coisa. Apesar de não ter seguido à risca a meta de não gastar nada, nadinha, no fim de semana, estou feliz por estar conseguindo segurar o cartão de crédito na bolsa. Falta muito ainda para atingir minha meta maior, mas cada dia sem usar o dinheirinho de plástico é como uma meta batida, uma batalha vencida. É verdade que a fatura veio alta neste mês e vai continuar vindo nos próximos, mas poderia estar pior se, nos últimos quinze dias, eu continuasse realizando e parcelando compras sem necessidade.

Como contei aqui, na semana passada, fiz uma pequena extravagância, comprando sapatos, brinquedos e mais umas coisinhas à vista. Nada que tenha tirado minhas contas do eixo. Graças a Deus, esse mês elas vão fechar direitinho. No entanto, embora o objetivo a ser alcançado seja o de passar um ano sem usar o cartão de crédito, eu também estou lutando para conseguir não gastar meu dinheiro com coisas de que não preciso, pois necessito economizar para comprar uma geladeira maior. A que tenho em casa é muito pequena. Se antes era suficiente para abrigar algumas latas de cerveja, iogurtes, garrafas d'água e uma ou outra fruta, hoje não há espaço para quase nada, mesmo eu tendo abolido o estoque de cerveja. Agora que tenho uma pequerrucha em casa e, por ela, estou tendo que mudar meus hábitos alimentares, preciso de espaço principalmente para congelar comida, porque, fora a papinha salgada dela, não tenho tempo nem disposição para cozinhar todos os dias para mim. Além da geladeira, tem outros itens como, por exemplo, uma mesa. São quase dez anos morando sozinha e nunca tive uma mesa para fazer minhas refeições. Vergonhoso, né? Mas, com a Lígia, é importante que, mesmo assim, pequenininha, a gente comece a fazer as refeições à mesa.

Ai, gente, é tanta coisa que às vezes até dá um desânimo. Tudo na vida parece girar em torno do consumo. Comprar isso, comprar aquilo, pagar aquilo outro. Viver está cada dia mais caro. Sei que muita gente vive, e vive bem, com menos do que eu tenho e confesso: que inveja tenho dessas pessoas! Pessoas que já conseguiram comprar seus imóveis, seus carros, que viajam e que não passam por apertos financeiros, pelo simples fato de serem controladas.

Há um ano e meio atrás, eu nunca teria tomado essa iniciativa, porque vivia só e somente para mim. Hoje, vivo pela minha filha e é por ela que faço isso. Dar-lhe a vida confortável que eu tive, quem sabe até melhor, e uma boa educação, é o que mais quero. É ela quem me dá força para não tirar da bolsa o cartão de crédito.

Sei que até o final dos 365 dias, muita coisa vai rolar. Posso até fraquejar, cair em tentação, comprar coisas de que não preciso, mas a luta interna para controlar meus impulsos consumistas continua. E, gente, como é difícil.

Vamos lá, que o caminho é longo.
Para o alto e avante! o/

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