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quinta-feira, 30 de abril de 2015

18/365: Poupar é preciso




E no décimo oitavo dia sem cartão de crédito, mais conhecido como ontem, eu sequer pequei em dinheiro. Pelo contrário, meu dia foi casa-trabalho-casa-arruma caixas para mudança. Pois é, vou me mudar do apartamento onde moro atualmente e essas coisas de mudança, além de cansativas, custam uns bons reais.

Além de o novo aluguel ser um pouquinho mais caro, tem despesas com a pintura do atual apê, antes de entregar as chaves à imobiliária, aluguel adiantado de caução, caminhão de mudança, montadores de móveis, além de sempre ter uma coisinha ou outra para comprar. Por outro lado, mudança pode significar limpeza, renovação de energia, recomeço. Tempo para se desfazer de coisas que já não têm mais utilidade, mas que podem ser úteis para outras pessoas, como roupas, sapatos, um móvel que não caiba no novo apê e, adivinhem? A geladeira! Acho que vai rolar aquela maior de que eu tanto falo aqui.

Tudo isso vai me deixar descapitalizada, mas não no vermelho. Se tivesse deixado de usar o cartão de crédito antes, ou, pelo menos, se tivesse sido mais controlada, talvez não precisasse raspar o tacho da poupança. Bom é que, pelo menos, tem um pouco para raspar, caso contrário, lá ia Amanda, outra vez, se endividar ou esperar alguns bons meses para se mudar.

Por que a mudança? Esse apartamento em que moro atualmente, é até espaçoso, mas não tem janela na sala, o que torna o imóvel escuro e sem ventilação. Além disso, as janelas dos quartos dão para uma entrada de ar, um vão, que dá para a garagem do prédio. A gente não vê a rua daqui e isso me faz sentir presa, sufocada. Antes da Lígia nem tanto porque eu não parava em casa, mas, com ela, eu fico agoniada aqui dentro e percebo que ela também. Enfim, sentir-se bem com sua casa, gostar de estar nela é muito importante e contribui para dias mais felizes e, arrisco dizer, ajuda até a melhorar o relacionamento com o parceiro. Pelo menos eu penso assim.

Se eu deveria estar tendo esse gasto extra? Se eu preciso, realmente disso? Sim, eu preciso. Pode parecer supérfluo para alguns, mas morar bem, quando se tem condição para isso, é fundamental. Graças a Deus eu tenho essa oportunidade. Quanto à poupança, que deve ficar zerada depois disso, é só juntar novamente. Sem o uso do cartão de crédito, as faturas irão se reduzindo até chegar a zero e, com um pouco de controle financeiro, recuperar esse dinheiro não será de todo difícil.

De qualquer forma, essa pequena reserva me será bastante útil. Afinal, é para isso, que considero, de certa forma, uma emergência, que servem as poupanças.

Para o alto e avente! o/

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